quinta-feira, 29 de novembro de 2012

HISTÓRIAS DE VAMPIROS

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HISTÓRIAS DE VAMPIROS


Conhecidos como Vampiros, nosferatus, entre outros, eles são incrivelmente inexplicáveis e criaturas maravilhosas.  O conceito específico dos mortos retornando para atacar e se alimentar do sangue dos vivos encontrou sua maior expressão na Europa cristã. No séc. XII, O historiador inglês William de Newburgh relatou diversos casos de mortos retornando para aterrorizar, atacar e matar durante a noite. Identificou-se esse tipo de espírito maligno com o termo latino sanguessuga.
Na maioria dos casos sobre os quais escreveu, a única solução permanente era desenterrar e queimar o corpo do assaltante acusado. Do séc. XVI ao séc. XVIII ocorreu vários relatos na Europa oriental.
 
Várias palavras foram usadas para designar estas criaturas, tais como, vukodlak (extraída da palavra que designa lobisomem) ou outros termos usados na Sérvia, vampiro (de origem questionável) e palavras relacionadas (como a palavra russa upyr), também se disseminaram.
Em fins do séc. XIX, o romance Drácula, de Bran Stoker, iniciou a era da ficção que continua até hoje. Drácula criou o Vampiro vilão definitivo, utilizando elementos de Polidori e Le Fanu para produzir um pano de fundo gótico para história de um predador aristocrático profano saído do túmulo, que hipnotiza, corrompe e se alimenta das lindas jovens que mata.
 
Stoker revelou todo o impacto das conotações psicosexuais envolvidas entre o relacionamento Vampiro e vítima, mostrando uma notável semelhança entre a ânsia de sangue dos mortos-vivos e a sensualidade reprimida dos simples mortais.
Um elo psíquico ainda mais profundo está indicado quando uma vítima do sexo feminino é forçada a beber o sangue de Drácula como parte de sua transformação em Vampira.



O QUE É UM VAMPIRO

Vampiro é um cadáver reavivado que se levanta do túmulo para sugar o sangue dos vivos e assim reter a aparência da vida.
Esta descrição certamente se adapta a Drácula, o Vampiro mais famoso, mas é apenas um ponto de partida e rapidamente se prova inadequada quando nos aproximamos do reinado do folclore vampírico. De modo algum todos os Vampiros se encaixam nesta descrição.
 
Nem todos os Vampiros são corpos ressuscitados, alguns são espíritos desencarnados, como os lamia da Grécia, também são os humanos normais com hábitos incomuns (como beber sangue) ou um poder extraordinário (como a possibilidade de "drenar" as pessoas emocionalmente). Os animais Vampiros, do tradicional morcego aos deliciosos personagens infantis como Bunnicula e Conde Duckula, não estão de nenhuma forma ausentes na literatura.
 
Portanto, Vampiros existem de várias formas, mesmo sendo a maioria de cadáveres que ressuscitam. Como o conhecido por todos, uma das características dos Vampiros é a que eles tem que sugar sangue de pessoas ou animais para sobreviver, mas alguns Vampiros não sugam sangue, na verdade só drenam a força vital de suas vítimas.
A pessoa atacada por um Vampiro tradicional sofre pela perda de sangue, o que causa fadiga, perda da cor no rosto, apatia, motivação esvaziada e fraqueza. Várias doenças que envolvem a perda do sangue também tem os mesmos sintomas.
 
 
 
ABORDANDO UM VAMPIRO
 
Uma vez  que o termo Vampiro cobre uma grande variedade de criaturas, surge um segundo problema. Os Vampiros em si estão indisponíveis para exame. Com algumas pequenas excepções, o assunto deste texto não é sobre Vampiros em si, e sim sobre a crença humana neles. Assim sendo, alguma metodologia se fez necessária para levar em consideração a crença humana em entidades que objectivamente não existem. O problema não é novo e a vasta literatura sobre Vampiros nos favorece de duas maneiras.
 
A primeira oferece explicações de um contexto social, isto é, a existência dos Vampiros dá às pessoas uma explicação de eventos de outra forma inexplicáveis (que no Ocidente moderno tentamos explicar com termos científicos) . A segunda abordagem é psicológica e explica o Vampiro como existindo no cenário psíquico íntimo do indivíduo. As duas abordagens não necessariamente se excluem.
 
De acordo com a distribuição mundial dos Vampiros, podemos afirmar que eles tem seu próprio lugar em cada cultura, um exemplo é que na América Central existe os camazots, é muito parecido com o Vampiro da Europa Oriental, mas, nas culturas são encontrados em situações diferentes, os camazots tinham e ainda tem estátuas suas na América Central, enquanto nenhum Europeu iria pensar em fazer estátuas para Vampiros.
 
Mas eles também tinham suas semelhanças, como o lamia, era um ser que surgiu em respostas de uma série de problemas relativos ao parto, ele caçava bebés ou crianças pequenas, de modo que seria quase o mesmo de suyar e da Lilith.
 
 
 
 
 
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